Publicado em 22/10/2021 às 12h22.

Camaçari é a cidade baiana com melhor gestão fiscal, aponta Índice Firjan

Município ficou à frente de Salvador, melhor avaliada entre as capitais brasileiras

David Mendes
Foto: Divulgação / PMC
Foto: Divulgação / PMC

 

O município de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), foi o município mais bem avaliado em termos de gestão fiscal na Bahia, conforme o Índice Firjan Gestão Fiscal, publicado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro.

O índice, referente ao Exercício de 2020, é formado com base em resultados fiscais oficiais declarados pelas prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

Camaçari é a maior cidade industrial do estado, com uma arrecadação anual de R$ 1,2 bilhão e população de cerca de 305 mil habitantes. É administrada há cinco anos pelo prefeito Elinaldo Araújo (DEM).

A cidade atingiu 0,97, à frente de Salvador, que ficou em primeiro lugar no ranking entre as capitais brasileiras. A capital baiana marcou 0,94. Barreiras ficou na terceira colocação com 0,88; Alcobaça com 0,83 e Feira de Santana com 0,82 fecham o ranking das cinco melhores avaliadas. Todas apresentaram “Excelência em Gestão Fiscal”.

“Essas cidades apresentam portes distintos, variando de municípios com menos de 22 mil a cidades com mais de 2,9 milhões de habitantes, indicando que a boa gestão fiscal é atingível, independentemente do tamanho da prefeitura”, afirma o relatório.

Na outra ponta, os cinco piores municípios baianos, e que estão entre os 100 piores do país, foram Itapé (0,07), Lamarão (0,06), Antônio Cardoso (0,06), Adustina (0,05) e Ubaitaba (0,03), todos considerados de pequeno porte.

“Todos apresentam extrema dependência de transferências distributivas, para conseguirem manter a estrutura administrativa da prefeitura e a Câmara de Vereadores. Além disso entraram no ‘cheque especial’, levando para o exercício seguinte mais restos a pagar do que recursos em caixa. Ademais, todos apresentam alto comprometimento do orçamento com despesas obrigatórias e destinam mais de 60% da receita para gasto com pessoal, percentual acima do limite máximo definido pela LRF [Lei de Responsabilidade Fiscal]. Por fim, todos apresentam nível crítico de investimentos”, concluiu a Firjan.

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