Publicado em 22/10/2021 às 17h16.

Caso Júlio César: suposto mandante da morte do médico pediatra se entrega à polícia

Diego Santos Silva, 31 anos, teve a prisão decretada no início de outubro e se entregou nesta sexta-feira, em Barreiras

Leilane Teixeira
Assassinato do médico pediatra. Foto: reprodução imagens de segurança da clínica
Assassinato do médico pediatra. Foto: reprodução imagens de segurança da clínica

 

Na tarde desta sexta-feira (22), o homem suspeito de mandar matar o médico pediatra Júlio César de Queiroz Teixeira, 44 anos, se entregou a polícia. O crime ocorreu dentro da clínica onde o médico trabalhava no dia 23 de setembro na cidade de Barra, no oeste do estado.

Diego Santos Silva, de 31 anos, se apresentou na delegacia da cidade de Barreiras, após ter  prisão decretada no início de outubro. Segundo o portal G1, a informação foi confirmada pelo coordenador da 11ª Coorpin, delegado Rivaldo Almeida Luz.

De acordo com o delegado, Diego é apontado como o mandante do crime. Ele ainda informou que Diego Silva será ouvido na tarde desta sexta, mas ainda não há confirmação se a prisão será concluída após o depoimento.

Em nota oficial, a Polícia Civil diz ter empregado várias técnicas de investigação e instrumentos de inteligência para identificar e localizar todos os envolvidos no crime.

Desdobramentos

Quatro suspeitos já foram presos: os executores do crime e um casal, que conforme as investigações, atuou como olheiro. Os três homens foram encaminhados para a penitenciária de Barreiras e a mulher está presa na delegacia de Barra e permanecem à disposição da Justiça. O homem que matou o médico mais o comparsa que pilotou a moto na fuga receberam R$ 4 mil para executar o crime, conforme a investigação.

Segundo a Polícia Civil, o crime foi encomendado por um homem que seria companheiro de uma paciente. “Conforme apurado nas investigações, o mandante do homicídio alegou que a vítima teria cometido um suposto assédio a sua esposa e por esse motivo determinou a morte do médico”, informou o coordenador da 14ª Coorpin/Irecê, delegado Ernandes Reis Santos Júnior, cinco dias após o crime.

 

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.