Publicado em 07/03/2016 às 10h39.

Catu sofre com onda de demissões do setor petroleiro

Sindicato da categoria na Bahia estima que 600 trabalhadores devem perder seus postos de trabalho

Redação
Foto: Divulgação Petrobras
Foto: Divulgação Petrobras

 

O município de Catu, na Região Metropolitana de Salvador, vai sofrer, a partir da próxima terça-feira (15), uma onda de demissões nos setores ligados aos fornecedores da Petrobras. Cerca de 600 trabalhadores devem ser atingidos, de acordo com estimativa do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro).

A cidade é um dos principais polos de produção de petróleo em terra do país e, assim como outras localidades nordestinas, sai prejudicada com o anúncio da estatal de desinvestimento na atividade de perfuração de poços em campos terrestres para o período entre 2015 e 2019. “Em 74 anos de operações, este é o pior momento da atividade na região”, diz o sindicalista Radiovaldo Costa à Folha de São Paulo.

O cenário de desolação não é exclusivo da Bahia e se repete nos outros grandes polos produtores da região, em Sergipe, Alagoas, Ceará e Rio Grande do Norte, onde a desmobilização de equipamentos também anda a passos largos.

Audiência pública- O Sindipetro participará, na próxima segunda-feira (14), às 14h, de uma audiência pública, na Assembleia Legislativa da Bahia, quando tentará convencer os deputados baianos na defesa da manutenção dos campos terrestres no estado. No mesmo dia, um ato nacional está planejado para convencer o Legislativo nacional a ser contra o PLS 131, que muda as regras do pré-sal e facilita a sua entrega ao capital estrangeiro.

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