Publicado em 07/12/2015 às 18h00.

Chapada Diamantina sofre com novos focos de incêndio

Visitação chegou a ser suspensa na trilha da Cachoeira da Fumaça no final de semana e governo faz nova mobilização para conter o fogo

Redação

Interditada no final de semana, por causa do aumento dos focos de incêndio na região, a trilha da Cachoeira da Fumaça (no município de Palmeiras), foi reaberta à visitação turística na manhã desta segunda (7) desde que feita com um guia. “É um foco resistente de difícil acesso. Por questões climáticas, acabou avançando por áreas em que já estavam controladas. Até quarta (9), vamos levar para a Chapada 42 militares do Corpo de Bombeiros”, prometeu o secretário do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, que ressaltou a dificuldade do combate ao fogo por conta das dificuldades de acesso à área.

Sofrendo com os constantes incêndios em 2015, o Parque Nacional da Chapada Diamantina já possui uma área de aproximadamente 15mil hectares, dos 152mil que o parque possui, afetados pelo fogo.

Bahia Sem Fogo –  Diante do surgimento de novos focos de incêndios florestais no Parque Nacional da Chapada Diamantina, o governo do Estado, através do programa Bahia Sem Fogo, continua atuando com equipes compostas por bombeiros militares, técnicos da Secretaria do Meio Ambiente/Inema e utilização de quatro aviões-tanque, dois helicópteros e veículos tracionados (4×4). Também foi mobilizado junto ao Corpo de Bombeiros o envio, nesta segunda-feira, de mais 42 bombeiros militares para reforçar as ações de combate na Chapada Diamantina. Outros 19 integrantes da corporação já foram deslocados para a região neste final de semana.

As equipes envolvidas na Operação Bahia Sem Fogo, coordenada pela Sema e executada pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), estão concentradas no monitoramento e combate de focos no Vale do Capão, Ibicoara e Pindobaçu. “Com o trabalho intenso das brigadas e as chuvas que caíram nos últimos dias, conseguimos controlar o incêndio próximo a Gruta do Lapão, no município de Lençóis”, pontuou a coordenadora do Bahia Sem Fogo e perita em incêndios florestais, Fabíola Cotrim.

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