Publicado em 08/10/2019 às 11h24.

Cientistas temem que óleo no litoral contamine manguezais

Quatro especialistas do Instituto de Biologia vão ajudar o Ibama no diagnóstico da situação

Redação
Foto: Adema/Governo de Sergipe
Foto: Adema/Governo de Sergipe

Pesquisadores do Centro de Excelência em Geoquímica do Petróleo da Universidade Federal da Bahia (Ufba) começaram analisar amostra do petróleo encontrado nas praias de Sergipe e no município baiano de Conde, nesta segunda-feira (07). Com informações do Correio.

Segundo o cientistas, o material está degradado e existe o risco eminente de que ele contamine áreas de mangue, ecossistema que é considerado o berçário da vida marinha. A direção do Instituto de Biologia (Ibio-Ufba) já disponibilizou quatro especialistas, que viajarão nesta quarta-feira (9) para ajudar o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) no diagnóstico da situação dos ecossistemas marinhos das regiões baianas afetadas.

Mesmo sendo um dos últimos estados onde o petróleo chegou, as manchas avistadas foram consideradas grandes tanto pelo Instituto de Geociências quanto pelo Ibio. Três cidades baianas registraram aparições do óleo: Conde, Esplanada e Jandaíra (Mangue Seco).

De acordo com o diretor do Instituto de Biologia, Francisco Kelmo, “os órgãos já nos informaram que animais como tartarugas marinhas e peixes morreram em decorrência de contaminação por óleo. Nós vamos inclusive recolher e periciar esses animais em nossos laboratórios”, contou Francisco.

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