Publicado em 28/08/2024 às 18h08.

Com alta em 2022, Bahia volta a se destacar na receita bruta dos serviços no Nordeste

O estado movimentou R$ 90,193 bilhões, um novo recorde na série histórica e 31,8% maior do que a de 2021 (que havia sido de R$ 68,431 milhões)

Redação
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Com os crescimentos nos números de empresas e de empregos gerados, o setor empresarial formal de serviços baiano teve, em 2022, um segundo aumento  consecutivo na receita bruta gerada. A Bahia ficou em R$ 90,193 bilhões, um novo recorde na série histórica e 31,8% maior do que a de 2021, que havia sido de R$ 68,431 milhões.

O crescimento da receita bruta dos serviços na Bahia (+31,8%) foi o 4º maior entre as unidades das federação, ficando abaixo apenas dos verificados em Alagoas (+37,9%), Rio Grande do Norte (+34,8%) e Goiás (+32,2%). Em termos absolutos, o avanço baiano (+R$ 21,762 bilhões) foi o 7º maior, num ranking liderado por São Paulo (mais R$ 293,487 bilhões), Rio de Janeiro (mais R$ 59,193 bilhões) e Minas Gerais (mais R$ 52,489 bilhões).

No Brasil como um todo, a receita bruta das empresas formais de serviços teve aumento nominal de 26,5% entre 2021 e 2022, de R$ 2,348 trilhões para R$ 2,971 trilhões (mais R$ 622,511 bilhões). Todos os estados registraram altas.

Indicadores da Bahia

Desde 2012, a Bahia se mantém com a 7ª receita bruta de serviços no país e a maior do Norte-Nordeste. Ao longo de toda a série, São Paulo (R$ 1,346 trilhão em 2022), Rio de Janeiro (R$ 317,3 bilhões) e Minas Gerais (R$ 235,0 bilhões) lideram no Brasil.

O avanço, de 2021 para 2022, fez a Bahia voltar a ganhar participação na receita bruta dos serviços do Nordeste, de 30,2%, para 30,8%. O avanço veio após dois anos de perdas. Apesar disso, em dez anos, frente a 2013, quando respondia por 32,7% do total, o estado foi o que mais perdeu participação na região. Ceará (de 15,6% para 18,0%) e Alagoas (de 4,2% para 5,2%) foram os que mais ganharam.

Na Bahia, o grupo de atividades de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio responde por 1/3 de toda a receita bruta das empresas formais de serviços (33,1% ou R$ 29,857 bilhões).

Os serviços profissionais, administrativos e complementares ficam em segundo lugar (R$ 28,020 bilhões, 31,1% do total) e foram os que tiveram a maior alta nominal desse valor, frente a 2021 (+47,8%). Já os serviços prestados às famílias têm a terceira maior receita bruta no estado (R$ 14,313 bilhões, ou 15,9% do total). Em 2022, esses três grupos de atividades ocuparam as primeiras posições no ranking da receita bruta dos serviços baianos pelo segundo ano consecutivo.

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