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Publicado em 10/12/2025 às 21h20.

Futuro do cacau brasileiro domina sessão plenária da Associação Comercial da Bahia

Relevância do tema atraiu associados em peso e levou o secretário estadual de Agricultura, Pablo Barroso, a acompanhar presencialmente a discussão

Redação
Foto: Divulgação/ACB

 

A 4ª Sessão da Reunião da Diretoria Plenária da Associação Comercial da Bahia (ACB), realizada nesta terça-feira (9), encerrou o calendário anual da entidade com casa cheia e um debate considerado decisivo para a economia do estado: os impactos da Instrução Normativa 125 (IN125) sobre a cadeia produtiva do cacau. A relevância do tema atraiu associados em peso e levou o secretário estadual de Agricultura, Pablo Barroso, a acompanhar presencialmente a discussão.

A apresentação central ficou sob responsabilidade da presidente da Associação Nacional dos Produtores de Cacau (ANPC), Vanuza Barroso, que traçou um panorama atualizado do mercado e chamou atenção para os riscos que a normativa representa, sobretudo para os produtores baianos, protagonistas históricos do cultivo no país. Em sua fala, ela destacou que a falta de políticas públicas, a ausência de previsões de safra e o cenário de importação crescente agravam ainda mais o quadro.

“Sou baiana, vivi em Itabuna e acompanhei de perto o período da vassoura de bruxa. Este é um setor extremamente importante e que ainda não tem políticas públicas. Não temos previsão de safras e ainda contamos com uma importação predatória. Além de não ajudar, o governo está nos atrapalhando”, afirmou. Segundo ela, a ACB tem papel estratégico porque o cacau movimenta o comércio e a economia de mais de 100 municípios da Bahia.

Conduzindo o encontro, a presidente da ACB, Isabela Suarez, reforçou que a discussão ultrapassa interesses setoriais e envolve diretamente o futuro econômico da Bahia. Para ela, a entidade deve seguir atuando como espaço estratégico para debates que impactam o desenvolvimento estadual.

“A discussão sobre o cacau diz respeito à economia da Bahia, ao futuro dos nossos produtores e à preservação de um patrimônio que marca nossa identidade. A ACB continuará sendo um espaço de diálogo e defesa dos interesses do empresariado”, afirmou. Isabela ressaltou ainda que a instituição seguirá acompanhando o tema e colocando sua estrutura à disposição do setor produtivo.

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