Publicado em 28/04/2016 às 11h30.

Mais de 12 mil cancelam plano de saúde na Bahia em 2015

Desemprego e diminuição da renda são apontados como o principal fator para o cancelamento do vínculo com as operadoras de saúde privada

Redação
Foto: Divulgação/Aprofem
Foto: Divulgação/Aprofem

 

A saúde privada já sente os efeitos da crise econômica e, pela primeira vez, depois de cinco anos em ascensão, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) registrou uma queda no número de contratantes de plano de saúde na Bahia. Foram 12.641 pessoas que cancelaram o serviço suplementar de saúde entre  dezembro de 2014 e dezembro de 2015.

O cenário não é muito diferente no Brasil. O levantamento da ANS aponta que mais de 196 mil pessoas deixaram de ter planos e agora vão precisar usar o Sistema Único de Saúde (SUS) ou de atendimento particular. O aumento do desemprego e a queda da renda são os principais motivos alegados pelos usuários que decidem romper com as operadoras dos planos de saúde. Conforme a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), a diminuição mais acentuada está nos planos empresariais coletivos.

Demitidos podem manter os planos – Os profissionais exonerados ou demitidos, que arcavam com o plano de saúde, podem manter as mesmas condições de cobertura que tinham durante o período trabalhado. A garantia do serviço impõe algumas condicionantes, como ter sido demitido ou exonerado sem justa causa, além de ter contribuído com pelo menos uma parte do pagamento do plano. Outra obrigatoriedade é assumir o pagamento integral do benefício, antes dividido com a empresa para a qual trabalhava. O benefício pode ser mantido enquanto o trabalhador estiver desempregado.

Em caso de o demitido estar em meio a um tratamento de alta complexidade, é possível conseguir, por meios judiciais, que o plano continue arcando pelo tratamento, mediante a continuidade do pagamento da mensalidade.

Com informações do Correio.

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