Publicado em 02/07/2024 às 08h48.

Pedro Maia diz que Bahia é ‘porta de entrada’ para organizações criminosas

Procurador-geral do MP-BA também cita investimentos do órgão para o combate ao crime organizado no Estado

André Souza / Fredie Ribeiro / Gabriela Araújo
Foto: Jorge Jesus/bahia.ba

 

O procurador-geral do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Pedro Maia, acredita que o crescimento da disputa de territórios protagonizada pelas organizações criminosas no Nordeste, em especial no estado, está interligada aos grandes portos, que são considerados rotas de fuga para o envio e despacho de drogas ilícitas. 

“O Nordeste tem sido alvo de uma disputa intensa das organizações criminosas nacionais e transnacionais, e [tem] a Bahia como porta de entrada do Nordeste para o Sul, os portos e as grandes metrópoles do Nordeste”, disse Maia nesta terça-feira, antes dos desfiles cívicos do 2 de Julho, que acontecem na Lapinha, em Salvador. 

Maia, que tem seu trabalho regido pelo combate ao crime organizado, como se comprometeu a fazer durante o seu discurso de posse no órgão baiano, citou os investimentos do MP-BA para a repressão destes criminosos. 

“O Estado tem investido tanto em capacitação e ampliação do quadro de suas forças especiais, quanto em equipamentos e tecnologia. O Ministério Público, e aí eu posso falar sobre minha instituição, a gente tem investido bastante, ampliando o número de promotores, servidores e policiais na investigação do crime organizado, principalmente na qualificação destes integrantes da instituição. Investindo bastante também em equipamentos de tecnologia para que a gente possa enfrentar essa realidade que não é baiana, é nacional”, pontuou. 

“Nós estamos atentos a isso e atuando de forma firme e contribuindo, como temos visto nos últimos dois meses, para a redução de crimes violentos, letais e homicídios”, concluiu. 

O procurador-geral do MP-BA participa do cortejo cívico do 2 de Julho, data em que se comemora a Independência do Brasil na Bahia, que inicia no bairro da Lapinha, em Salvador, e segue até a praça do Campo Grande, com a passagem do caboclo e da cabocla.

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