Publicado em 02/12/2015 às 09h09.

PF desarticula quadrilha que fraudava sistema bancário na Bahia

Suspeitos foram presos nas cidades de Vitória da Conquista, Teixeira de Freitas e Itororó; Prejuízo causado às instituições financeiras está estimado em milhões

Redação
Sede da PF em Vitória da Conquista. Imagem: Google Street View
Sede da PF em Vitória da Conquista. Imagem: Google Street View

A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), deflagrou, nesta terça-feira (2), na Bahia, a operação Lammer, termo pejorativo para nomear criminosos cibernéticos, com o objetivo de reprimir fraudes bancárias cometidas na internet. Foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva, 14 de busca e apreensão, além de 12 conduções coercitivas nas cidades de Teixeira de Freitas, no sul do estado, Itororó e Vitória da Conquista, no sudoeste, local para onde a maioria dos recursos desviados eram encaminhados.

Dos sete presos, cinco foram capturados no município de Vitória da Conquista e dois no Estado de São Paulo: um na capital paulista e outro em Osasco.

De acordo com o delegado da Polícia Federal em  Conquista, Victor Menezes, os presos em Conquista costumavam esbanjar a riqueza obtida de forma ilegal por meio de carros de luxo. Cinco veículos com alto valor foram apreendidos. Na casa de um deles, a polícia encontrou pés de maconha plantados em estufa, método que faz com que as plantas cresçam mais rápido e em melhores condições .

Os criminosos  capturavam e fraudavam os dados cadastrais e senhas de acesso aos sistemas de internet banking, invadiam contas bancárias, transferiam os saldos existentes para contas de laranjas e depois sacavam o dinheiro. Outra estratégia utilizada pelo bando era utilizar os valores desviados das contas para pagamentos de boletos bancários, taxas de licenciamento de veículos, contas de consumo (água, luz, telefone, TV a cabo etc.) e outros títulos. Os prejuízos causados às instituições financeiras está estimado em alguns milhões de reais.

Ainda segundo o delegado, os valores desviados eram altos e chegavam a R$ 240 mil.

O grupo também tinha braços em outros municípios do país, como São Paulo, Osasco, Águas Lindas de Goiás e Brasília. Os investigados foram presos e conduzidos para a delegacia. Todos vão responder pelos crimes de estelionato qualificado e constituição e integração de organização criminosa.

 

 

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