PMBA se manifesta após prisão de capitão em Megaoperação

A Polícia Militar da Bahia se pronunciou, com exclusividade ao Bahia.Ba, sobre a prisão do capitão Mauro Grunfeld, ocorrida nesta quinta-feira (11). O agente da PM é suspeito de participar de um grupo criminoso especializado em  tráfico de drogas, crimes patrimoniais, lavagem de dinheiro e disputa de territórios.

Em nota, a PMBA afirma que a prisão ocorreu através da Corregedoria da Corporação e que o militar foi levado para aprofundar as investigações e a participação do agente na organização criminosa. 

“A Polícia Militar da Bahia informa que a Corregedoria da Corporação realizou o cumprimento de um mandado de prisão que teve como alvo um oficial da PMBA, tendo em vista a necessidade de aprofundamento de investigações sobre o eventual envolvimento do militar em crimes tipificados na Lei de Drogas”, diz a nota.

Na manifestação, a Coorporação ainda reforçou o compromisso com a sociedade baiana e com a ética profissional que a polícia exige. “A PMBA reafirma seu compromisso permanente com a legalidade, a disciplina institucional e a ética profissional que norteiam a atuação de seus integrantes em defesa da sociedade baiana”.

Grunfeld e outras 38 pessoas foram presas no decorrer da Operação Zimmer, que cumpre cerca de 50 mandados de Busca e Apreensão, além de 43 mandados de prisão, somente na Bahia. No estado, foram as operações aconteceram nas cidades de Camaçari, Lauro de Freitas, Feira de Santana, Porto Seguro e Salvador, onde agentes estiveram nos bairros soteropolitanos da Graça, Engomadeira, São Marcos e Stella Maris.

O militar já havia sido preso anteriormente, em 2024, suspeito de participar de um esquema de compra e venda de armas de fogo, que abastecia facções criminosas. Na ocasião, a prisão dele ocorreu na ação da Operação Fogo Amigo.

Veja a nota completa da PMBA

“A Polícia Militar da Bahia informa que a Corregedoria da Corporação realizou o cumprimento de um mandado de prisão que teve como alvo um oficial da PMBA, tendo em vista a necessidade de aprofundamento de investigações sobre o eventual envolvimento do militar em crimes tipificados na Lei de Drogas (Lei n° 11.343/2006).