Publicado em 21/04/2025 às 17h20.

PMs da Bahia são investigados por divulgar ‘Jogo do Tigrinho’ nas redes sociais

Conduta dos policiais vai contra portaria que impõe limites ao uso das plataformas digitais por parte dos integrantes da corporação

Redação
Foto: Feijão Almeida/GovBA

 

Dois soldados da Polícia Militar da Bahia estão sendo investigados por suposto envolvimento na promoção do ‘Jogo do Tigrinho’, plataforma de apostas considerada ilegal no Brasil. Os policiais foram identificados como Anderson Bruno Souza dos Santos, da Companhia Independente de Policiamento Tático do Recôncavo (CIPT/Recôncavo), e Flora Taís Machado do Nascimento, do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv).

A apuração foi oficializada no Boletim Geral Ostensivo (BGO) da corporação, publicado em 15 de abril, que informa a abertura de Processos Administrativos Disciplinares (PADs) contra os dois agentes. Ambos foram afastados temporariamente das funções, inclusive proibidos de utilizar farda e equipamentos oficiais até a conclusão das investigações.

Segundo o documento, Anderson Bruno teria divulgado o jogo em seu perfil pessoal entre maio e agosto de 2024, usando a imagem de policial militar para atrair seguidores. Ele também promovia uma rifa chamada ‘Bigode Premiações’, com cotas de R$ 200 e prêmios de até R$ 6 mil.

Já Flora Taís teria atuado entre janeiro e fevereiro deste ano, compartilhando links do ‘Tigrinho’ em redes sociais, prometendo aos internautas uma “grana fácil” por meio da plataforma de apostas.

A conduta dos policiais vai contra a portaria nº 015-CG/22, que impõe limites ao uso das redes sociais por parte dos integrantes da corporação, devido ao impacto institucional e à imagem da PM-BA. O caso surge em meio a um cerco maior das autoridades contra influenciadores que promovem rifas e jogos ilegais na internet.

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