Polícia Civil realiza bloqueios na BR-324 para combater o crime organizado

Com o objetivo de intensificar a apreensão de armas, drogas e a repressão de roubo de veículos, o Departamento de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) deflagrou, na noite de segunda-feira (24), a Operação Estrada Legal, em conjunto com a Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core) e a Polícia Rodoviária Federal.

A ação estratégica de combate ao crime na BR-324 ocorreu no Pedágio Bahia Norte em Simões Filho e mobilizou um efetivo de mais de 40 policiais, com bloqueios simultâneos na entrada e saída da cidade, permitindo a abordagem de ônibus interestaduais e centenas de carros de passeio. Cães farejadores da Core foram utilizados para auxiliar na identificação de entorpecentes ocultos em veículos e bagagens.

Durante as diligências, uma dupla suspeita tentou fugir do bloqueio, sendo perseguida e alcançada por equipes da PRF. “Há indícios de que eles tenham descartado materiais ilícitos às margens da rodovia, na tentativa de evitar um flagrante. O veículo em que estavam apresentava inconsistências no número do motor e será submetido à perícia”, informou o coordenador de operações do Denarc, delegado Guilherme Machado.

Os suspeitos foram encaminhados à Central de Flagrantes da Região Metropolitana de Salvador (RMS), onde a ocorrência foi formalizada. A operação faz parte do ciclo de ações estratégicas do Denarc, que neste período do ano intensifica as atividades de fiscalização e repressão ao tráfico de drogas e ao crime organizado em rodovias, aeroportos e portos.

Terminal Náutico

Equipes do Denarc com o apoio da Internacional Travessia também realizaram ações no Terminal Náutico de Salvador, na manhã desta terça-feira (25), durante a Operação Mar Seguro. Dezenas de passageiros e veículos foram abordados, visando coibir o fluxo de drogas durante a folia momesca.

“As ações permanecem durante todo o período do carnaval e somam-se a outras iniciativas já em curso, como a Operação Verão e a Operação Proteger, que visam enfraquecer as estruturas criminosas que têm o comércio ilícito de entorpecentes como principal fonte de financiamento”, destacou Guilherme Machado.