Publicado em 29/12/2015 às 19h51.

Prefeitura de Camaçari entra com ação na Justiça contra grevistas

Prefeitura alega ilegalidade da greve que afeta as UPAs do município

Fernando Valverde

A Prefeitura de Camaçari anunciou por meio de nota oficial nesta terça-feira (29), que entrou com uma medida cautelar para reconhecer a ilegalidade da greve dos médicos das UPAs do município. As UPAs de Arembepe, Monte Gordo, Vila de Abrantes e da Nova Aliança, estão com as atividades paralisadas desde o dia 23, após decisão tomada em assembleia da categoria.

A Prefeitura alega ter firmado acordo com os grevistas para atender as reivindicações sobre as condições de trabalho, porém, mesmo assim os médicos optaram por manter a paralisação. A Sesau (Secretaria da Saúde) de Camaçari reclama também, da quebra de exigências legais por parte dos grevistas como informar com antecedência e, principalmente, manter 30% do contingente trabalhando

Diante da ausência de um acordo entre as partes e com a necessidade de atendimento principalmente com a alta estação e as festas de fim de ano, a Sesau começou a recrutar médicos, através de contratos emergenciais, para atuarem durante plantões nas unidades com profissionais em greve.

EMERGÊNCIA – Mesmo sem a presença dos médicos, as UPAs continuam funcionando com enfermeiros, técnicos de enfermagem, equipes de apoio e vigilância, além do motorista da ambulância. Eles fazem o trabalho de acolhimento e prestam os primeiros atendimentos. Em casos de urgência e emergência, os pacientes são encaminhados para o HGC (Hospital Geral de Camaçari) ou para outras unidades de saúde do Estado. Os casos mais graves, a Sesau orienta também que liguem para o Samu-192.

A UPA do Gravatá/Gleba A funciona normalmente com atendimento médico. Para atender a demanda do Ano Novo, a Sesau solicitou da empresa que administra a unidade de saúde a ampliação do quadro de médicos. 

 

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