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Publicado em 30/12/2025 às 11h02.

Procon intensifica fiscalização de fogos de artifício no interior do estado

Operação Girândola 2025 reafirma compromisso do Estado com a não repetição da tragédia de 1998 em Santo Antônio de Jesus

Redação
Foto: Carla Cleto/ Radar 89

 

A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos da Bahia (SJDH), por meio do Procon-BA, deflagrou nesta segunda-feira (29) a Operação Girândola 2025, que será concluída nesta terça (30) nos municípios de Santo Antônio de Jesus, Cruz das Almas e Sapeaçu. O objetivo é fiscalizar a fabricação e venda de fogos de artifícios.

“A Operação Girândola 2025 reafirma o compromisso do Governo do Estado da Bahia com a proteção da vida, da saúde e dos direitos do consumidor, consolidando ações concretas de prevenção, reparação coletiva e garantia de que tragédias como a de 1998 não se repitam. Junto com o Instituto 11 de Dezembro, formado por familiares das vítimas da tragédia de anos atrás, temos tentando cumprir as determinações da corte internacional e fortalecer a proteção de trabalhadores e consumidores”, disse Felipe Freitas, secretário de Justiça e Direitos Humanos.

Além do Procon, a ação é feita de forma integrada com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), através da Coordenação de Fiscalização de Produtos Controlados (CFPC) e da Delegacia do Consumidor. A fiscalização é intensificada em razão do aumento do consumo desses produtos no período das festas de fim de ano.

A iniciativa visa coibir práticas ilegais, reduzir riscos à população e fortalecer a prevenção de acidentes de consumo. Entre os principais objetivos da Operação Girândola 2025 estão o combate ao fabrico artesanal proibido de fogos de artifício, a repressão à comercialização de produtos irregulares ou com prazo de validade vencido, a verificação das autorizações para venda, além da fiscalização do cumprimento das normas de segurança e das informações obrigatórias ao consumidor, conforme o Código de Defesa do Consumidor.

Durante a operação, os estabelecimentos que forem flagrados em situação irregular estarão sujeitos à autuação administrativa, aplicação de multas, apreensão e descarte dos produtos impróprios, além de eventual responsabilização penal, quando configuradas infrações à segurança pública, à saúde ou às relações de consumo.

A ação possui caráter estratégico e preventivo, considerando o elevado risco associado à fabricação e comercialização irregular desses produtos. Nesse contexto, a operação integra também o cumprimento da sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que condenou o Estado brasileiro em razão da explosão ocorrida em 11 de dezembro de 1998, em Santo Antônio de Jesus. As fiscalizações reforçam o dever estatal de adotar medidas efetivas para a não repetição da tragédia.

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