Publicado em 09/06/2016 às 20h40.

Redução de 72 mil hectares pode deixar feijão ainda mais caro

Agricultores do oeste baiano preveem mais de um milhão de sacas a menos no mercado por causa da estiagem

Redação
Foto: Elói Corrêa/ GOVBA
Foto: Elói Corrêa/ GOVBA

 

A falta de chuvas na região oeste da Bahia pode deixar o valor do feijão ainda mais caro, devido à redução da produção de grãos no estado a partir de julho. O aumento da procura pela leguminosa tende a deixar o preço mais alto. Nos mercados de Salvador, o quilo do produto já é encontrado acima dos R$ 10.

Segundo a Associação de Agricultores e Irrigantes (Aiba), o plantio de 120 mil hectares de grãos vai sofrer uma redução de 60% por causa do baixo fluxo dos rios que abastecem municípios como Luís Eduardo Magalhães e Barreiras. Na prática, serão mais de um milhão de sacas a menos no mercado.

Os produtores se comprometeram de forma espontânea a desligar os pivôs irrigadores de 72 mil hectares de plantações para evitar a falta d’ água na região. Ainda de acordo com a Aiba, a proposta é manter a contingência até outubro, quando estão previstas chuvas suficientes para melhorar os níveis dos rios.

Até o fim da estiagem, além da alta nos preços, a expectativa de aumento do desemprego é outra preocupação para a população que vive da cultura no oeste.

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