Rendimento domiciliar per capita médio na Bahia chegou a R$ 1.366 em 2024

Em 2024, o rendimento mensal domiciliar per capita médio do Brasil ficou em R$ 2.069. Na Bahia, foi de R$ 1.366. O rendimento mensal domiciliar per capita resulta da soma dos rendimentos de todas as fontes de cada morador do domicílio (trabalho, aposentadoria, investimentos, programas sociais etc.) dividida pelo total de moradores. Ele é um indicador internacional de condições de vida.

Em relação ao apurado em 2023 (R$ 1.139, em valores correntes daquele ano), a renda domiciliar per capita média na Bahia teve alta nominal (desconsiderando a inflação do período) de 19,9%, em um ano, o que representou mais R$ 227.

No Brasil como um todo, a renda domiciliar per capita também cresceu em termos nominais frente a 2023, quando havia sido de R$ 1.893: +9,3% ou mais R$ 176.

De 2023 para 2024, 26 das 27 unidades da Federação registraram alta nominal da renda domiciliar per capita média. A única exceção foi o Amapá, onde houve discreta variação negativa (-0,4% ou menos R$ 6, de R$ 1.520 para R$ 1.514).

O aumento baiano foi o 3º mais intenso em termos percentuais (+19,9%), abaixo apenas dos registrados em Pernambuco (+30,5%) e Sergipe (+20,9%). Em termos absolutos, a Bahia teve o 8º aumento (mais R$ 227). Paraná (mais R$ 367), Pernambuco (mais R$ 340) e Santa Catarina (mais R$ 332) lideraram.

Assim, em 2024, pelo segundo ano consecutivo, a Bahia ganhou posições no ranking nacional do rendimento mensal domiciliar per capita médio, subindo de 23º para 20º. Também avançou de 6º para 5º maior rendimento per capita entre os 9 estados do Nordeste, superando o Piauí (cujo valor foi de R$ 1.350 em 2024).

No ano passado, Maranhão (R$ 1.077), Ceará (R$ 1.225) e Amazonas (R$ 1.238) tinham os menores rendimentos domiciliares per capita do país. Os maiores estavam em Distrito Federal (R$ 3.444), São Paulo (R$ 2.662) e Rio Grande do Sul (R$ 2.608).

Em 2024, o rendimento médio domiciliar per capita baiano (R$ 1.366) se manteve abaixo (-3,3%) do salário mínimo vigente (R$ 1.412), mas reduziu a distância ao menor valor desde 2016, primeiro ano da divulgação desse indicador pelo IBGE.