Publicado em 22/07/2024 às 09h48.

Werner atribui alta letalidade policial ao combate ‘ostensivo’ a facções na Bahia

Jequié lidera o ranking de cidades brasileiras onde há maior número de morte por intervenção policial

Carolina Papa / Gabriela Araújo
Foto: Gabriela Araújo/bahia.ba

 

Diante da alta taxa de letalidade policial na Bahia, divulgada pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024, o secretário Marcelo Werner destaca que os ataques às forças de segurança pelo crime organizado têm se intensificado. Para a imprensa, o chefe da pasta ressalta que o governo tem feito investimentos na área como a capacitação de agentes para frear os impactos da criminalidade no estado. 

Desde o início da nossa gestão quase 100 lideranças foram alcançadas, isso é a busca da inteligência. Inclusive lideranças que foram alcançadas em outros lugares da federação. É lógico que vivemos uma realidade de enfrentamento às organizações criminosas, as facções são responsáveis pela violência que vemos em nosso estado e nós estamos sendo firmes nesse trabalho. São essas facções que querem impor a sua violência, impor o seu domínio”, disse o secretário de Segurança Pública, nesta segunda-feira (22), no auditório do Centro de Operações e Inteligência (COI), no Centro Administrativo da Bahia (CAB). 

Na quinta-feira (18), o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024, produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, trouxe a cidade de Jequié como líder no ranking de cidades onde a polícia mais matou. Na relação, estão ainda quatro cidades: Eunápolis (4ª), Simões Filho (7ª), Salvador (8ª) e Luís Eduardo Magalhães (10ª). 

“O número de viaturas e policiais que têm sido alvejados durante a missão diária [do policial] tem sido elevado, mostra o ânimo dos ataques às forças de segurança e não podemos permitir. Temos investido na capacitação [de policiais], em viaturas semi-blindadas, em tecnologia. Cada vez mais os nossos policiais são capacitados para fazer esse enfrentamento. Tem sido um trabalho que vem sendo realizado e, apesar das dificuldades, ele consegue apresentar números. Não é só a polícia. Existem outras ações que permeiam a segurança”, complementa Werner. 

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