Publicado em 03/05/2018 às 21h00.

Após morte de policial no Pará, pelo menos 40 pessoas foram assassinadas

Segundo a secretaria de Segurança, as execuções podem estar associadas à morte da cabo Maria de Fátima dos Santos na tarde do último domingo (29), dentro da própria casa, em Ananindeua

Redação
Foto: Reprodução/Globo News
Foto: Reprodução/Globo News

 

A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará confirmou que 17 pessoas foram assassinadas na região metropolitana de Belém terça (1º) e quarta-feira (2). Com isso, passa de 40 o número de mortos no estado em diferentes ataques em bairros periféricos, inclusive em unidades de saúde.

Segundo a secretaria, as execuções podem estar associadas à morte da cabo Maria de Fátima dos Santos na tarde do último domingo (29), dentro da própria casa, na cidade de Ananindeua, região metropolitana de Belém. A secretaria informou que, da meia-noite até as 12h desta quinta-feira (3), não foi registrado nenhum assassinato.

As investigações estão sendo coordenadas pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil, que trabalha em conjunto com as delegacias dos bairros onde as mortes ocorreram. Ainda não há informações oficiais sobre pessoas detidas. Para agilizar o trabalho de apuração e elucidação dos crimes, a Divisão de Homicídios foi reforçada. A secretaria também tem solicitado que informações sejam repassadas pelo Disque-Denúncia (número 181). O sigilo é garantido.

Para aumentar a segurança da população,a Polícia Militar do Estado do Pará anunciou a realiação de mais duas operações na tarde desta quinta-feira: a Polícia no Meu Bairro, cujo objetivo é ampliar a presença de agentes de segurança nas cidades da região metropolitana, e a Saturação, para combater os crimes de tráfico de drogas, roubo e furto. Outras operações estão em curso no estado.

O Ministério Público do Pará também informou que apura se houve omissão e negligência do Comando Geral da Polícia Militar na segurança da cabo. Segundo o Ministério Público, a policial já havia denunciado que vinha sofrendo ameaças de morte, mas não chegou a receber proteção. Se comprovada a omissão, a autoridade da Polícia Militar encarregada da segurança de Maria de Fátima poderá ser processada por homicídio culposo.

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