Publicado em 31/01/2025 às 08h08.

Casos de dengue no país caem em 2025, mas aumento é registrado em alguns estados

Até o momento, o país contabiliza 160.984 casos prováveis de dengue e 33 óbitos confirmados, conforme dados divulgados pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente

Redação
Foto: Laudemiro Bezerra/MS

 

O cenário da dengue no Brasil em 2025 apresenta uma redução no número de notificações nas primeiras semanas do ano em comparação com o mesmo período de 2024, embora algumas regiões ainda registrem aumento nos casos. Até o momento, o país contabiliza 160.984 casos prováveis de dengue e 33 óbitos confirmados, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (30) pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA).

São Paulo se destaca negativamente, com 94.354 casos prováveis, além de 135 óbitos em investigação e 23 mortes confirmadas. A situação é preocupante, já que o estado lidera o número de infecções. O aumento nos casos de dengue em São Paulo está relacionado à circulação crescente do sorotipo 3 do vírus, que tem se espalhado desde julho de 2024. Esse sorotipo tem impactado particularmente a região Sudeste, afetando principalmente o estado paulista e, em menor grau, o Paraná.

“Estamos em um período intermediário entre 2023 e 2024, e o comportamento da doença varia conforme as regiões. A ascensão do sorotipo 3 no Sudeste exige atenção, já que muitas pessoas nunca tiveram contato com essa variante, o que pode agravar a evolução dos casos”, afirmou Rivaldo Venâncio, secretário adjunto da SVSA, durante a primeira reunião de 2025 da Comissão Intergestores Tripartite (CIT).

Além de São Paulo, os estados do Tocantins, no Norte, Pernambuco, no Nordeste, e Mato Grosso, no Centro-Oeste, também apresentam aumento no número de infecções. Por outro lado, o Rio de Janeiro registrou uma queda significativa nos casos de dengue nas primeiras semanas de 2025.

Outro dado preocupante no país é o avanço da febre do Oropouche, que já soma quase 3 mil casos, sendo 95% das notificações concentradas no Espírito Santo. A doença, que se propaga por meio de mosquitos, tem gerado preocupação adicional no atual período de verão.

A SVSA continua monitorando as situações regionais e reforça a importância de medidas preventivas para controlar a disseminação do vírus, como a eliminação de focos de mosquitos transmissores e a conscientização da população sobre os sintomas da doença.

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