Denúncias contra presidente do IBGE passam de 600 e inclui cargos de chefia

Pochmann tem enfrentado resistência interna, com discordâncias sobre prioridades e projetos desde sua chegada ao órgão

Redação

Mais de 600 funcionários entre servidores, técnicos e diretores assinaram uma carta aberta denunciando autoritarismo do presidente IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Marcio Pochmann.

Desse total, 289 servidores ocupam cargos de chefia. A crise ultrapassou o âmbito sindical e gerou um clima de tensão interna, com alegações de que a gestão de Pochmann afeta a credibilidade do instituto.

Pochmann tem enfrentado resistência interna, com discordâncias sobre prioridades e projetos desde sua chegada ao órgão em julho de 2023.

A sua gestão tem sido marcada por conflitos, como um episódio inicial de desentendimento com a ministra do Planejamento, Simone Tebet, sobre a indicação de seu nome.

Outro ponto é a forma como Pochmann tem lidado com as críticas, sugerindo que os servidores mentem, só tem agravado a crise. Dentro do governo, também existem críticos da nomeação de Pochmann, apontando que o perfil dele, marcado por divergências e conflitos em gestões anteriores, como no Ipea, contribui para a crise atual.