Publicado em 05/03/2016 às 17h20.

Estudo reforça que zika causa anomalias em fetos

Pesquisa foi realizada por cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade da Califórnia com 88 gestantes no Rio de Janeiro

Redação

 

Foto: Divulgação
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Realizado por cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade da Califórnia, um estudo com 88 gestantes no Rio de Janeiro revelou novas evidências de que o zika causa anomalias graves nos fetos, segundo O Globo. Ainda que o levantamento tenha uma amostragem pequena, chegou-se ao resultado de que os fetos sofreram efeitos congênitos em 29% dos casos das grávidas que tiveram zika.

“Nossas descobertas são importantes porque 29% das ultrassonografias mostraram anormalidades, incluindo restrição de crescimento intrauterino, alterações no sistema nervoso central e morte fetal, nos fetos de mulheres positivas para infecção por zika. Essas eram todas mulheres saudáveis com nenhum outro fator de risco ou complicações na gestação”, escreveram os autores do estudo, publicado na revista científica “New England Journal of Medicine”.

Esta é a primeira pesquisa sobre deformidades congênitas severas em fetos no Rio de Janeiro publicado em revista científica internacional. Os cientistas acompanharam as grávidas de setembro de 2015, quando o Ministério da Saúde ainda não havia decretado emergência em relação à zika, a fevereiro de 2016.

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