Publicado em 02/05/2024 às 08h48.

Governador do RS decreta estado de calamidade pública em virtude dos danos causados pelas chuvas

Decreto foi publicado na noite desta quarta-feira (1º) em edição extra do Diário Oficial

Redação
Foto: Maiquel Moura/Defesa Civil

 

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) decretou estado de calamidade pública após os estragos causados pelas fortes chuvas no estado, que inundou 100 municípios e provocou a morte de dez pessoas. O decreto foi publicado na noite de quarta-feira (1º) em edição extra do Diário Oficial e deve permanecer em vigor por 180 dias.

Em conversa com à imprensa, o tucano considerou a destruição causada pelas enchentes como  o “maior desastre da história” gaúcha em termos de prejuízo material. Segundo Leite, a situação é “pior” do que a registrada no ano passado, quando as inundações causaram mais de 50 mortes e grandes danos materiais.

O estado de calamidade pública, segundo diz o DOE, deve-se a “ocorrência no território do Estado do Rio Grande do Sul, entre os dias 24 de abril e 1º de maio de 2024, de eventos climáticos como chuvas intensas, alagamentos, granizo, inundações, enxurradas e vendavais”, diz trecho do texto. A severidade dos temporais foram caracterizados como desastres de Nível III, com danos e prejuízos substanciais.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o volume de chuvas que atingiu o território nos últimos quatro dias equivale a três vezes a média esperada para o período do ano.

O presidente Lula (PT) visita o estado nesta quinta-feira (2), ao lado da comitiva de ministro para averiguar os danos do estado, assim como acompanhar o trabalho que será desenvolvido pela sua equipe junto ao governo estadual. Até o momento, 21 pessoas estão desaparecidas,  1.431 pessoas estão desalojadas e 1.145 foram levadas para abrigos, segundo dados da Defesa Civil.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.