Publicado em 08/03/2017 às 09h49.

Greenfield 2: PF cumpre mandados em São Paulo e Mato Grosso do Sul

Os alvos fazem parte de um esquema de cooptação de testemunhas que poderiam auxiliar as investigações do caso a partir da ocultação de provas

João Brandão
Foto: Marivaldo Oliveira / Estadão Conteúdo
Foto: Marivaldo Oliveira / Estadão Conteúdo

 

A segunda fase da Operação Greenfield foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (8), com sete medidas judiciais destinadas aos estados de São Paulo e do Mato Grosso do Sul. Até o momento, há apenas um mandado de prisão temporária.

De acordo com a Folha de S. Paulo, os alvos fazem parte de um esquema de cooptação de testemunhas que poderiam auxiliar as investigações do caso a partir da ocultação de provas úteis ao esclarecimento dos crimes apurados. A Polícia Federal suspeita de que um contrato de R$ 190 milhões entre os dois principais sócios de um dos maiores grupos empresariais investigados na operação tenha sido empregado para acobertar o suborno a um empresário concorrente, a fim de que não fossem reveladas informações de interesse.

“É que o contrato de fornecimento de massa florestal de eucalipto para produção de celulose seja apenas uma forma de recompensar o silêncio de um ex-sócio que poderia auxiliar a investigação”, diz a corporação.

A primeira fase da Greenfield, que teve seu foco em crimes de gestão fraudulenta quanto aos maiores fundos de pensão do país – Funcef, Petros, Previ e Postalis –, cumpriu mandados também na Bahia.

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