Publicado em 16/05/2025 às 13h57.

Gripe aviária atinge granja e zoológico no Rio Grande do Sul

Surto em Montenegro causou morte e sacrifício de 17 mil aves; vírus também foi detectado em animais do zoológico de Sapucaia do Sul

Redação
Foto: Pixabay

Um foco de gripe aviária no Rio Grande do Sul afetou uma granja com dois galpões no município de Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O local abrigava cerca de 17 mil aves — parte morreu naturalmente, e o restante foi sacrificado.

Durante coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (16/5), representantes do governo estadual informaram que, em um dos galpões, todas as galinhas morreram. No outro, aproximadamente 80% das aves foram a óbito, e as demais foram eliminadas entre quinta e sexta-feira.

A granja é produtora de ovos férteis — utilizados para gerar aves de corte — e todo o material originado no local está sendo rastreado para descarte.

Segundo Ananda Kowalski, coordenadora do Programa Estadual de Sanidade Avícola, o Ministério da Agricultura publicou portaria determinando restrição de circulação em um raio de 10 km da granja. Fora desse perímetro, as atividades seguem normalmente.

“Com relação ao que saiu da granja, todo o rastreamento é feito e estamos localizando para eliminar esses ovos. Houve movimentação de material tanto dentro quanto fora do estado”, explicou.

O governo do estado também confirmou que a morte de 38 cisnes e patos no Parque Zoológico de Sapucaia do Sul foi causada por gripe aviária. As aves morreram repentinamente, sem sinais clínicos aparentes, e o restante da população segue sob monitoramento.

“Já temos confirmação do vírus da gripe aviária. Faltam apenas exames complementares para o sequenciamento completo. Temos dois focos confirmados de influenza aviária: um na granja em Montenegro e outro no zoológico, ambos com presença do H5N1”, afirmou Ananda.

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