Publicado em 09/07/2025 às 10h10.

Juliana Marins sobreviveu por até 15 minutos após queda, diz novo laudo

A avaliação do Instituto contraria a hipotése da família de que o óbito teria ocorrido instantaneamente

Redação
Foto: Resgatejulianamarins/Instagram

 

O Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro concluiu que a jovem brasileira Juliana Marins, que morreu após cair em uma cratera do vulcão Rinjani, na Indonésia, enquanto participava de uma trilha, sobreviveu por cerca de 10 a 15 minutos após o acidente, já em estado crítico e sem condições de reagir ou se mover. As informações são do portal g1.

Segundo a reportagem, a conclusão do IML complementa o laudo feito por peritos indonésios. O novo exame foi solicitado pela família da vítima, e identificou um “período agonal”, a fase de deterioração progressiva das funções vitais, entre a queda e a morte. De acordo com os peritos brasileiros, Juliana sofreu múltiplas fraturas graves, incluindo traumas na pelve, tórax e crânio, que causaram uma hemorragia interna fatal.

Apesar da análise, o IML pontuou que o processo de embalsamento necessário para o transporte internacional comprometeu parte da necrópsia, o que impede uma determinação exata do horário da morte, além de dificultar a análise de sinais clínicos como hipotermia e desidratação.

Ainda assim, os peritos conseguiram estimar que Juliana não morreu imediatamente após o impacto, contrariando a expectativa inicial da família de que o óbito teria ocorrido instantaneamente. “Entre o trauma sofrido e o óbito, houve tempo de sofrimento, ainda que breve”, conclui o laudo.

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