Publicado em 02/02/2016 às 19h20.

Justiça aceita denúncia por fraude contra ex-jogador Edílson

Capetinha é acusado de participar de esquema de fraude em loterias da Caixa Econômica

Redação

A Justiça Federal informou em nota que aceitou a denúncia contra o ex-jogador Edílson “Capetinha”, suspeito de integrar uma quadrilha, desarticulada pela Operação Desventura, que fraudava pagamentos de prêmios de loterias da Caixa Econômica Federal. Outros 15 suspeitos também foram indiciados.

De acordo com informações do G1, o responsável pelas denúncias, o Procurador da República Hélio Telho, alegou que os envolvidos se associaram para planejar e cometer fraudes contra o sistema, que renderam cifras milionárias. Os suspeitos estão sendo indiciados por furto qualificado por fraude, estelionato, falsificação de documento público, tráfico de influência, corrupção ativa, crime contra a ordem tributária, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

A denúncia contra Edílson, foi oficializada em novembro de 2015, quando a quadrilha foi desarticulada por uma operação do Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO). De acordo com a denúncia do Núcleo de Combate à Corrupção do MPF-GO, Edilson aproveitou seu prestígio para se aproximar do seu gerente na Caixa Econômica Federal e influenciá-lo a participar da fraude. A quadrilha falsificava bilhetes premiados e por prescrever e retirava a premiação no banco, dividindo os valores entre os integrantes do grupo e os funcionários cooptados. Ele nega as acusações.

Em setembro, quando a operação foi deflagrada, o MPF pediu a prisão preventiva de Edilson, o que foi negado pela Justiça Federal. À época, agentes da Polícia Federal cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do ex-jogador, recolhendo discos rígidos de computadores lá.