Publicado em 25/09/2024 às 12h41.

Líderes internacionais defendem ação conjunta contra fake news e ódio nas redes

Reunião contou com a presença do presidente Lula (PT)

Redação
Foto: Ricardo Stuckert/PR

 

A convite do presidente Lula (PT) e do presidente do governo da Espanha, líderes e representantes de diversas nações e organizações internacionais se reuniram em Nova York, na terça-feira (24), para debater as crescentes ameaças à democracia e à liberdade em diversas partes do mundo. O encontro contou com a presença de líderes de Barbados, Cabo Verde, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos, França, México, Noruega, Quênia, Senegal, Timor-Leste, além do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e do Secretário-Geral Adjunto das Nações Unidas.

Durante as discussões, os participantes reafirmaram o compromisso com a defesa da democracia e expressaram preocupação com o crescimento de movimentos extremistas que atacam o Estado de Direito, os direitos humanos e as liberdades fundamentais. Eles destacaram que a polarização política, o extremismo e a disseminação de desinformação são ameaças globais que fragilizam o tecido social, alimentam a violência e minam a estabilidade das nações.

Líderes enfatizaram que o aumento das desigualdades dentro e entre países tem sido uma das principais causas do descontentamento popular, impulsionando a expansão desses movimentos. A incapacidade de melhorar as condições de vida da população e o declínio das classes médias em várias regiões contribuem para a frustração com os governos e com o sistema político.

Outra preocupação levantada foi o impacto da desinformação e das fake news, que enfraquecem a confiança nas instituições e nos processos democráticos, dificultando a participação cidadã de forma consciente e informada. Isso, por sua vez, compromete a capacidade dos governos de atender às demandas da sociedade por meio de políticas eficazes.

A manipulação de opiniões por meio de discursos de ódio e o uso de exércitos virtuais para disseminar medo, desacreditar adversários e atacar os sistemas eleitorais são elementos comuns dessas ameaças. Essas práticas não apenas silenciam minorias e limitam suas liberdades, como também reduzem o espaço democrático e corroem a confiança nas instituições democráticas.

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