Publicado em 22/09/2023 às 14h26.

Maxmilhas, do grupo 123milhas, entra com pedido pedido de recuperação judicial

Medida pretende “assegurar o cumprimento dos compromissos assumidos com parceiros, fornecedores e clientes e organizar, com máxima transparência, os débitos em um só juízo”

Redação
Foto: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil

 

A Maxmilhas protocolou um pedido ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) para ser incluída no processo de recuperação judicial da 123milhas. A solicitação foi feita na quinta-feira (21). As duas agências online de viagem fazem parte do mesmo grupo empresarial. 

A empresa informou em nota que a medida pretende “assegurar o cumprimento dos compromissos assumidos com parceiros, fornecedores e clientes e organizar, com máxima transparência, os débitos em um só juízo” e “restabelecer o mais rapidamente possível seu equilíbrio financeiro e operacional”.

A empresa alega que pedido ocorreu especialmente aos efeitos no setor ocasionados pela situação da 123milhas, que anunciou, em agosto, a suspensão dos pacotes da linha “PROMO”. 

“Ainda que a Maxmilhas tenha uma operação independente, o mercado de agências de turismo online tem sido bastante impactado, o que vem dificultando significativamente a capacidade financeira da Maxmilhas”, completa.

Segundo a agência, não haverá cancelamento dos serviços e que não existem pendências trabalhistas entre os débitos contemplados no pedido de recuperação judicial. 

Na quarta-feira (20), a Justiça de Minas Gerais suspendeu o processo de recuperação judicial 123milhas após o Banco do Brasil entrar com um recurso. O banco alega que a empresa não apresentou todos os documentos exigidos para viabilizar o processamento da recuperação judicial. 

O BB pontua ainda que a lista de credores não foi apresentada com a petição inicial e pede a destituição de administradores judiciais da 123milhas, por suposta técnica para a realização do trabalho. 

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