Publicado em 01/05/2023 às 08h00.

Menos de 20% das redes públicas de ensino incluem história afro-brasileira em currículos

É o que mostrou um estudo preliminar realizado pela Fundação Lemann, baseado na experiência de 22 redes de ensino do país

Redação
Foto: Imagem de Arquivo/ Agência Brasil

 

Um estudo preliminar realizado pela Fundação Lemann, baseado na experiência de 22 redes de ensino do país mostrou que  apenas 14% das redes públicas de ensino municipal e estadual já começaram a revisar os seus currículos com base na lei que tornou obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira, em vigor desde 2003.  O dado foi divulgado pela coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.

O levantamento identificou que 50% delas coletam e analisam dados raciais, mas apenas cinco redes de ensino planejam políticas e intervenções a partir dessas informações. Ainda de acordo com o estudo, 90% oferecem treinamentos em equidade étnico-racial para seus quadros, mas somente duas redes o fazem de forma recorrente.

A pesquisa sobre indicadores de equidade racial realizada pela Fundação Lemann será apresentada pela primeira vez no evento “Lemann Dialogue 2023 – Caminhos para Recuperação”, que será realizado em Champaign, nos Estados Unidos, na terça (2) e na quarta-feira (3).

Temas: Brasil , educação

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