Publicado em 12/04/2025 às 17h40.

Ministério do Trabalho inclui 155 novos nomes na lista suja do trabalho escravo

Cadastro reúne 745 empregadores flagrados em condições análogas à escravidão; atividades com mais registros envolvem criação de gado, cultivo de café e trabalho doméstico

Redação
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O Ministério do Trabalho e Emprego atualizou o Cadastro de Empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão. A nova edição acrescentou 155 nomes, elevando para 745 o total de empregadores presentes na chamada “lista suja” do trabalho escravo. A atualização ocorre a cada seis meses e tem como objetivo garantir transparência às ações de fiscalização.

Segundo André Esposito Roston, coordenador-geral de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Análogo ao de Escravizado e Tráfico de Pessoas, o cadastro tem a função de informar a sociedade sobre casos de flagrante e resgate de trabalhadores. “Cada atualização do cadastro é uma oportunidade de divulgar à população os casos de vítimas resgatadas, os responsáveis pela exploração e a importância da participação de todos na erradicação do trabalho escravo, inclusive por meio de denúncias no canal oficial do Sistema Ipê”, declarou.

Entre as atividades com maior número de empregadores incluídos nesta edição estão a criação de bovinos, o cultivo de café e o trabalho doméstico. O ministério destaca que a fiscalização é contínua e que o combate ao trabalho escravo é uma responsabilidade conjunta entre o poder público e a sociedade.

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