Publicado em 15/01/2019 às 21h40.

Morre ex-cantora das Frenéticas e atriz Edyr de Castro

A artista, que estava internada no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, por causa de uma pneumonia, sofria do mal de Alzheimer há oito anos

Redação
Foto: Renato Rocha Miranda/TV Globo
Foto: Renato Rocha Miranda/TV Globo

 

A atriz e cantora Edyr de Castro, de 72 anos, que integrou o grupo As Frenéticas, morreu nesta terça-feira (15), de falência múltipla dos órgãos. A artista, que estava internada no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, por causa de uma pneumonia, sofria do mal de Alzheimer há oito anos.

Nas redes sociais, a filha Joy publicou uma mensagem informando que a mãe tinha feito a passagem nesta terça-feira e que o velório foi marcado para amanhã (16), às 10 h, na capela 2 do Memorial do Carmo, no Caju, região portuária da cidade. O corpo de Edyr será cremado às 13h.

No fim da mensagem, a filha assinou: “Com Amor, Joy”. Além da filha, que teve com o cantor Zé Rodrix, Edyr deixou uma neta.

Frenéticas – Edyr fez parte do  sexteto As Frenéticas, formado ainda por Leiloca, Lidoka, Sandra Pêra, Regina Chaves e Dhu Moraes, que  fez muito sucesso nas décadas de 70 e 80, época em que as discotecas estavam no auge.

Entre os maiores sucessos do grupo destacam-se Dancin’ DaysCaia na Gandaia e Perigosa. De 1985 a 2009, Edyr fez também participações em novelas de TV, entre as quais, Tenda dos MilagresRoque SanteiroCabocla Sete Pecados e em séries como Anos Rebeldes e Chiquinha Gonzaga.

Desde 2011, Edyr morava no Retiro dos Artistas, em Jacarepaguá. O presidente da instituição, o ator Stephan Nercessian, trabalhou com Edyr, quando dirigiu o programa de TV do ator Chico Anísio. “Ea era uma das Mucamas de Painho [personagem de pai de santo representado por Chico]”, lembrou Nercessian em entrevista à Agência Brasil.

Ele destacou o bom humor de Edyr no Retiro dos Artistas: “Encarava tudo muita alegria. Era sempre uma presença muito positiva, sem queixumes”.

O ator informou que Edyr fazia no Retiro algumas terapias em complemento ao tratamento de Alzheimer. Só precisou ser levada para o hospital para tratar da pneumonia. “Ela deixa muita saudade. Os funcionários e o pessoal da administração tinham ela como uma presença muito positiva”, completou.

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