Publicado em 11/02/2025 às 12h50.

Mulheres já são maioria nas bolsas de mestrado e doutorado

Em relação à produtividade, no entanto, público feminino representa apenas 35,5% dos contemplados

Da Redação
Foto: MCTI

 

O ano de 2024 foi promissor no incentivo à maior presença e permanência de mulheres e meninas na ciência. A Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara dos Deputados aprovou em novembro projeto de lei que busca estimular a inclusão de mulheres na ciência. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) já desenvolve diversas ações para fortalecer a presença feminina no setor, com investimentos que incentivam a formação, permanência e ascensão das mulheres na ciência.

Embora sejam maioria nas bolsas de mestrado (54%) e doutorado (53%) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), as mulheres representam apenas 35,5% das bolsas de produtividade, destinadas a cientistas com maior destaque na carreira acadêmica. A desigualdade se acentua nas áreas de tecnologia e exatas: apenas 15,7% das estudantes de TI, em 2022, eram mulheres, e elas ocupam 39% dos empregos no setor de tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, celebrado nesta terça-feira (11/2), reforça a importância e a necessidade de políticas públicas que garantam a equidade de gênero na produção científica e tecnológica. A ministra do MCTI, Luciana Santos, diz que essas iniciativas são fundamentais para equilibrar o cenário acadêmico e profissional. “Estamos empenhados na construção de políticas que estimulem, abram caminhos e garantam oportunidades. Ao não valorizar talentos femininos, o país perde a diversidade de olhares que enriquecem sua produção científica”, afirmou.

 

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.