Publicado em 13/06/2024 às 10h17.

Número de refugiados no país aumenta 117%; venezuelanos e cubanos são maioria

Ao menos 143.033 imigrantes estavam em solo brasileiro em 2023, aponta estudo de órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública

Redação
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

 

Ao menos 143.033 pessoas estavam refugiadas no Brasil em 2023. O número representa um aumento de é 117,2% quando comparado ao ano de 2022. Os dados são do relatório do Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra), que é vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

Segundo o estudo, apenas no ano passado, 77.193 novas pessoas foram reconhecidas refugiadas pelo governo brasileiro. Desse total, 97,5% eram migrantes vindos da Venezuela e outros 1,2% eram de cubanos.

Os homens corresponderam a 51,7% do total de refugiados reconhecidos pelo Brasil, enquanto as mulheres representaram 47,6%.

Ao considerar a faixa etária, do total de pessoas que tiveram o refúgio reconhecido, 44,3% eram crianças, adolescentes e jovens com até 18 anos de idade. No mesmo sentido, tanto os homens (35,4%) como as mulheres (37,2%) encontravam-se no grupo de idade menor que 15 anos.

Refugiados são pessoas que saem, de modo forçado, do país de origem e o retorno pode colocar a integridade física em risco. O refúgio é uma proteção legal internacional. No Brasil, a proteção é oferecida para casos de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, opiniões políticas. Ou ainda, para pessoas oriundas de países que enfrentam graves cenários de violação dos direitos humanos.

Segundo o documento, em 2023, 58.628 mil imigrantes pediram abrigo no Brasil. Foram 8.273 solicitações a mais, comparado a 2022 , quando o país recebeu 50.355 pedidos.

Conforme o OBMigra no intervalo de 2011 e 2013, 406.695 imigrantes pediram refúgio para o Brasil.

Em 2023, o Conare, órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública para delibera sobre refugiados, analisou 138.359 pedidos.

Desse total,72,0% eram solicitações vindas da região norte, seguido a região sudeste com 8,9% dos pedidos, sul com 6,4% e o centro-Oeste com 1,7%.

(Com informações do g1)

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