Publicado em 25/12/2020 às 18h00.

Pedidos de indenização ao Carrefour por morte de Beto Freitas somam R$ 300 mi

Valores serão destinados para fundos que combatem o racismo

Redação
Foto: reprodução/redes sociais
Foto: reprodução/redes sociais

 

Após a Defensoria Pública do Rio Grande do Sul (DPE-RS) pedir R$ 200 milhões em danos morais e sociais pela morte de Beto Freitas em uma unidade do Carrefour, em Porto Alegre, o movimento negro também entrou com uma ação.

No pedido, a ONG Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro) e o Centro Santo Dias de Direitos Humanos querem mais R$ 100 milhões. Com isso, os pedidos de indenização somam R$ 300 milhões contra a Carrefour e ainda contra a empresa de segurança Vector, também alvo das ações.

João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, morreu depois de ser espancado por seguranças da loja do Carrefour em 19 de novembro. Dois suspeitos de envolvimento no crime estão presos e, juntamente com outras quatro pessoas, são réus por homicídio triplamente qualificado.

Os valores pedidos de indenização pelo movimento negro serão destinados para fundos que combatem o racismo. Já o pedido pela DPE será voltado para criação de um fundo municipal contra a discriminação da população negra, fundo estadual de defesa do consumidor ou para o Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL) – este último também foi indicado na ação do movimento negro.

Tanto a Carrefour quanto a Vector alegaram em pronunciamento que estão comprometidas na luta contra desigualdade social e que vão manter um diálogo transparente com a sociedade para que nenhum caso semelhante ao de Beto Freitas se repita.

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