Publicado em 18/09/2019 às 10h44.

Petrobras analisa possibilidade de acordos trabalhistas individuais

Sindicato vê como sinal de imobilizar a categoria contra greves

Redação
Foto: Rovena Rosa/ Agência Brasil
Foto: Rovena Rosa/ Agência Brasil

 

Frustado na tentativa de acordo coletivo de trabalho, a Petróleo Brasileiro S.A (Petrobras) busca abrir negociações individuais com seus funcionários. A possível solução para acordos prevista na reforma trabalhista, é vista por sindicalistas como uma maneira de desmembrar a categoria diante de ameaças de greve. Com informações da Folha de São Paulo.

A Petrobras e o sindicatos estão discutindo o acordo coletivo em mediação no TST (Tribunal Superior do Trabalho). A data inicial da categoria é para 1º de setembro, mas o acordo atual foi prorrogado até o dia 30 de setembro para permitir as negociações no TST.

Em assembleias, os trabalhadores rejeitaram a última proposta da companhia e aprovaram indicativo de greve, caso haja perdas de direitos ou negociações individuais. O impasse preocupa o governo e vem sendo acompanhado pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional) diante do risco de efeito cascata em outras estatais.

Descartando novas propostas de acordos. O diretor de Assuntos Corporativos da Petrobras, Eberaldo de Almeida Neto, reforça que a empresa não fará nova proposta e que, caso a mediação no TST não avance, os empregados passarão ao regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), ou seja, perderão benefícios previstos no acordo coletivo, como adicional de férias equivalente a 100% do salário.

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