Publicado em 17/01/2025 às 17h39.

PF vai ouvir governador de Santa Catarina para explicar ligação entre Bolsonaro e Valdemar

A decisão é do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que determinou que a Polícia Federal colha depoimento dele

Redação
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL-SC), será ouvido, no prazo de 15 dias, para explicar a declaração dada a respeito da relação entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto.

A decisão é do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que determinou que a Polícia Federal colha depoimento dele. Moraes espera que o apoiador esclareça as declarações dadas em entrevista que concedeu ao programa televisivo “Direto ao Ponto”, da emissora Jovem Pan News, divulgado no canal da emissora na plataforma YouTube no dia 13 de janeiro.

Jorginho Mello, afirmou que Bolsonaro (PL) e Valdemar, mantêm contato, mesmo diante de proibição do STF. apesar de uma proibição imposta pelo STF.

Moraes solicitou a oitiva. “Para que os fatos sejam apurados, determino que a Polícia Federal proceda a oitiva do governador do Estado de Santa Catarina, Jorginho Mello, no prazo de 15 (quinze) dias, para esclarecimentos sobre as suas declarações na entrevista que concedeu ao programa televisivo “Direto ao Ponto”, da emissora Jovem Pan News, divulgado no canal da emissora na plataforma YouTube, no dia 13/1/2025”, disse o magistrado na decisão.

A declaração de Jorginho aconteceu na última segunda-feira (13). “Nosso presidente (do PL, Valdemar) conversa muito com o Bolsonaro, que é nosso presidente de honra, né?. Espero que daqui a pouco eles possam conversar na mesma sala para se ajudarem ainda mais”, disse o governador durante o programa.

Moraes probiu que o presidente do PL e Bolsonaro se falem por serem investigados em um mesmo caso, o que analisa suposta tentativa de golpe de Estado. Em caso de descumprimento cautelares como esse, a ação pode levar Bolsonaro à prisão. Ambos negam que se falem e afirmam ainda nunca terem participado de tentativa de golpe.

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