Publicado em 19/06/2024 às 14h01.

Projeto do novo Ensino Médio vai ao plenário após aprovação em comissão do Senado

Votação marcada inicialmente para terça (18), foi adiada para inclusão de novas emendas

Redação
Foto: Imagem de Arquivo/ Agência Brasil

 

A Comissão de Educação e Cultura do Senado aprovou, em votação simbólica, nesta quarta-feira (19) o projeto de lei que institui mudanças no Novo Ensino Médio. Enviado ao congresso pelo governo em outubro do ano passado, o projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados em março deste ano e foi encaminhado ao Senado. Agora, após aprovação na Comissão de Educação, o projeto segue para análise do plenário do Senado.

Segundo matéria do g1, a votação do projeto estava prevista para terça-feira (18), porém, emendas ao texto foram apresentadas e a senadora Dorinha Seabra (União-TO) fez algumas alterações no texto, entre elas, retomou a carga horária básica de 2,4 mil horas de formação básica (FGB) para o ensino médio. O relatório da professora foi lido pela primeira vez na semana passada e novamente nesta terça após as mudanças feitas e o senador Marcos Rogério (PL-RO) pediu vista, ou seja, mais tempo para analisar o texto.

A senadora acatou mais algumas emendas sobre o projeto. Além do relatório favorável à proposta, também foi aprovado durante a reunião da comissão um requerimento de urgência para que o texto vá com mais rapidez para análise do plenário. Em relação a inclusão de espanhol como curso obrigatório do ensino médio, dentro da da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a senadora manteve a novidade trazida no relatório anterior.

Carga horária obrigatória

Na versão proposta pelo governo e aprovada pela Câmara em março, que previa 2,4 mil horas para o currículo comum (obrigatório) e 600 horas para as matérias específicas. No relatório apresentado na semana passada, a senadora professora Dorinha estabeleceu 2,2 mil horas para a formação geral básica e 800 horas para disciplinas optativas — quando o aluno se aprofunda em alguma área do conhecimento ou investe em formação técnica e profissional. Entretanto, após uma reunião com o Ministério da Educação (MEC), no documento lido nesta terça, a senadora retornou com as 2,4 mil horas para a formação geral básica.

Em relação ao ensino técnico, o texto Câmara previa 2,1 mil horas de formação geral básica e 900 horas para matérias específicas. No relatório foi estabelecido o mínimo de 2,2 mil horas de formação geral básica no Ensino Médio Técnico a partir de 2025. O relatório estabeleceu ainda que a partir de 2029 as cargas horárias totais de cursos de ensino médio técnico deverão “ser expandidas de 3 mil horas para 3,2 mil, 3,4 mil e 3,6 mil horas, quando se configurarem, respectivamente, como cursos técnicos de 800, 1 mil e 1,2 mil horas”.

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