Publicado em 24/01/2025 às 15h08.

Receita Federal cancela registro de fabricante de cigarros por dívida bilionária

Além da Congo, outras duas devedoras do setor de cigarros estão na mira de fiscalizações

Redação
Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

 

A Receita Federal cancelou nesta sexta-feira (24) o registro que permitia autorizava a Congo Indústria e Comércio de Cigarros a fabricar seus produtos, devido a uma dívida tributária de quase R$ 2 bilhões. A empresa comercializa cerca de 250 milhões de cigarros por ano, vendidos sob os rótulos de 26 marcas, como Congo, Calf, New York, Pandhora, Senat, Toptin, A2, C4, LE e JK. O aval cassado agora havia sido concedido em 2013 pelo mesmo órgão, que agora a mira a firma como uma devedora contumaz. A informação é da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Segundo a publicação, além da Congo, outras duas devedoras do setor de cigarros estão na mira de fiscalizações do tipo. São elas: Quality In Tabacos (débitos de cerca de R$ 2 bi) e Dicina (R$ 1 bi). Até outubro de 2024, dez fabricantes do segmento, devedoras contumazes, acumulavam R$ 22,6 bi em dívidas.

Também no ano passado, em outubro, a Receita fechou outra gigante, a IBC (Indústria Brasileira de Cigarros), por R$ 444 milhões que não tinham sido pagos. No radar do órgão, em geral, está a sonegação das altas taxas que incidem sobre os cigarros, correspondentes a até 90% do preço repassado ao consumidor.

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