Publicado em 30/07/2020 às 19h00.

Ricardo Salles diz que concessões de parques poderão durar até 30 anos

Na avaliação do ministro, setor privado “tem mais agilidade para administrar” por estar sujeito a regras que possibilitam mais investimento

Agência Brasil
Brasília- DF. 06-11-2019- Ministro do Meio Ambiente, Senhor Ricardo Salles, durante esclarecimentos das causas e providências do governo, para conter o vazamento de petróleo nas praias do nordeste brasileiro.  Foto: Lula Marques
Brasília- DF. 06-11-2019- Ministro do Meio Ambiente, Senhor Ricardo Salles, durante esclarecimentos das causas e providências do governo, para conter o vazamento de petróleo nas praias do nordeste brasileiro. Foto: Lula Marques

 

Por Pedro Peduzzi

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse nesta quinta-feira (30) que pretende conceder à iniciativa privada, por pelo menos 15 anos, alguns dos principais parques nacionais. Segundo ele, há propostas para que essas concessões cheguem a 30 anos, caso sejam prorrogadas.

Na avaliação do ministro, o setor privado “tem sempre mais agilidade para administrar” por estar sujeito a regras jurídicas diferentes que possibilitam mais recursos para investir. “Além de saber responder ao que a sociedade quer, respondendo imediatamente a demandas como as de locais de alimentação, abertura de novas trilhas e contratação de guias”, acrescentou Salles, durante visita ao Parque Nacional de Brasília – ao qual foram destinados R$ 2,5 milhões para obras de reestruturação.

Segundo Salles, as concessões ajudarão a aumentar as visitações aos parques nacionais. “Queremos atrair o setor privado para ajudar a operar os parques através da concessão. Estamos prevendo concessões por 15 anos, mas há propostas para 20, para que possam eventualmente ser prorrogadas para 30 anos. Não só para este [Parque Nacional de Brasília] como para outros parques nacionais”, ressaltou.

De acordo com o ministro, o novo modelo de concessões aumentará, já a partir deste ano, a quantidade de investimentos e melhorará tanto a oferta de serviços como a infraestrutura.

“Começou a partir de parques do Rio Grande do Sul, com o parque nacional Aparatos da Serra, que está em posição mais avançada; o de São Francisco de Paula e o de Canela. Também incluímos o Parque Nacional de Brasília; o de São Joaquim, na Serra catarinense; Lençóis Maranhenses; Jericoacoara [CE] e a Chapada dos Guimarães [MT]. São as unidades que entendemos ter grande potencial turístico, mas que estão subutilizados”, acrescentou o ministro.

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