Publicado em 22/11/2015 às 19h00.

Secretários de Saúde propõem agressividade no combate a dengue

Eles querem o envolvimento de vários setores governamentais na batalha contra o mosquito aedes aegypt

Redação

Diante do aumento do caso de dengue, chikungunya e zika virus, doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegypt, especialmente após pesquisas  apontarem para uma relação entre a incidência da microcefalia em mulheres grávidas que tiveram a zika vírus, as autoridades estaduais de saúde demonstram preocupação em deter o avanço das doenças. Nesse sentido, secretários estaduais de Saúde do Nordeste, reunidos em Salvador, decidiram construir uma estratégia agressiva de combate ao mosquito e controle dos agravos.

Documento contendo as necessidades conjuntas dos secretários nordestinos para viabilizar as ações de combate ao mosquito aedes aegypt foi entregue ao ministro da saúde, Marcelo Castro. Entre as solicitações, os titulares da pasta de Saúde dos estados nordestinos pediram ao ministério que reconheça o mosquito da dengue uma ameaça à saúde pública do país. “Precisamos de ações enérgicas e estratégias de combate inovadoras, além de uma forte estrutura de financiamento, além da conseqüente transmissão das arboviroses e o controle de suas complicações”, assinala Fábio Vilas-Boas, vice-presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) e
secretário de Saúde da Bahia.

O documento, além de conclamar um maior envolvimento do Estado brasileiro com a integração das três esferas de governo e participação efetiva da sociedade civil, propõe envolver setores governamentais, por vezes, alheios
à situação, tais como Meio Ambiente, Infraestrutura, Desenvolvimento Urbano, Fazenda, Educação, Comunicação e Assistência Social.

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