Publicado em 07/06/2016 às 08h40.

Teste de zika passa a ser obrigatório em planos de saúde

Os exames serão assegurados para gestantes, bebês filhos de mães infectadas, bem como para os recém-nascidos com má-formação

Redação
Foto: Alberto Coutinho GOVBA
Foto: Alberto Coutinho GOV/BA

 

A partir do dia 6 de julho, gestantes e recém-nascidos poderão realizar, gratuitamente, os testes que indicam a infecção pelo vírus da zika pelos planos de saúde. Até então, o exame não era obrigatório; a decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (6).

Pela resolução, os seguros devem cobrir três tipos de exames: o PCR, para detecção do vírus nos primeiros dias da doença; o teste sorológico IGM, que identifica anticorpos na corrente sanguínea; e o IGG, para verificar se a pessoa já teve contato com o vírus da zika em algum momento da vida.

Prioridade – Os exames serão assegurados para gestantes, bebês filhos de mães infectadas, bem como para os recém-nascidos com má-formação causada pelo vírus. A expectativa é de que sejam beneficiadas mais de 500 mil gestantes e quase dois mil bebês em todo o país. O grupo prioritário foi escolhido, segundo a ANS, pois há relação da infecção pelo vírus e a ocorrência de microcefalia.

A Fundação Bahiafarma – laboratório de medicamentos público do Estado – já iniciou, nesta segunda, avaliações para negociar o teste com a rede privada de assistência à saúde. Por enquanto, a instituição é a única autorizada no país a produzir e comercializar um exame rápido para detecção de casos de zika. O kit desenvolvido pelo laboratório baiano custa R$ 35 e identifica, em apenas 20 minutos, se a pessoa tem zika ou teve a doença recentemente.

Com informações do Correio.

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