Publicado em 10/02/2024 às 23h54.

Rita Batista: 50 anos do Ilê é entendimento de que cultura preta não é só bater tambor

Ainda, segundo a apresentadora do É de Casa, da Rede Globo, todos os outros blocos afro seguiram os passos do Ilê

Carolina Papa / Fernanda Chagas
Foto: Jailton Suzart/bahia.ba

 

Presente na Senzala do Barro Preto, na saída do bloco Ilê Aiyê, que na noite deste sábado (10), comemorou 50 anos de fundação, a jornalista Rita Batista reverenciou a resistência e tradição do Ilê. Segundo ela, a celebração do Jubileu de Ouro trata-se do entendimento de que a cultura preta para essa cidade não é apenas bater tambor, bem como não é só ritmo, música, perpassa.

“Estar hoje aqui hoje é comemorar 50 anos de resistência, de tradição, de ousadia, de entendimento do que é o povo preto, da cultura preta para essa cidade, de que não é só bater tambor, não é só ritmo, música. É nos marcarmos como protagonistas da história desse estado e, principalmente, dessa cidade no que diz respeito ao Carnaval”, reiterou.

Ainda, segundo a apresentadora do É de Casa, da Rede Globo, todos os outros blocos afro seguiram os passos do Ilê. “Mas, era preciso que o pioneiro desse, verdadeiramente, o primeiro passo nessa direção”, concluiu.

Carolina Papa

Jornalista. Repórter de política, mas escreve também sobre outras editorias, como cultura e cidade. É apaixonada por entretenimento, música e cultura pop. Na vida profissional, tem experiência nas áreas de assessoria de comunicação, redação e social media.

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