Publicado em 25/02/2025 às 14h55.

Atendimento a Mulheres Expostas à Violência Sexual segue atendimento durante Carnaval

O Serviço dispõe de equipe multiprofissional composta por médicas ginecologistas, enfermeiras, assistentes sociais, psicólogas e farmacêuticas

Redação
Foto: Ascom/Hospital da Mulher

 

O Serviço de Atendimento às Mulheres Expostas à Violência Sexual do Hospital da Mulher, localizado no Largo de Roma, em Salvador, permanecerá disponível para acolher mulheres de forma contínua durante o Carnaval de 2025.

Mulheres (cis ou trans), homens trans e adolescentes a partir dos 12 anos que tenham sido expostas a situações de violência sexual podem contar com o atendimento especializado 24h por dia. O Serviço dispõe de equipe multiprofissional composta por médicas ginecologistas, enfermeiras, assistentes sociais, psicólogas e farmacêuticas.

Assim como em outros períodos, o atendimento no Carnaval é realizado por demanda espontânea – ou seja, sem necessidade de agendamento prévio. Além disso, a unidade recebe encaminhamentos por meio da rede de enfrentamento à violência contra a mulher, como órgãos judiciais e policiais, Instituto Médico Legal (IML), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM), Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e a Central Estadual de Regulação da Bahia (CER-BA).

A paciente Rafaela Campos foi atendida pelo Serviço AME em dezembro de 2024 e, desde então, vem sendo acompanhada pela equipe multiprofissional. “Sempre fui bem recepcionada, bem atendida. Todos foram muito claros nas informações passadas. Recomendo o Serviço AME. Tem um atendimento seguro, rápido e de emergência”, pontuou.

Ao buscar serviço, as pacientes realizam exames laboratoriais sorológicos, profilaxia para HIV e ISTs, contracepção de emergência e exames médicos. Se desejado, podem contar com acompanhamento para registro de ocorrência na delegacia especializada. Para um melhor prognóstico, o Serviço AME orienta que o atendimento emergencial seja feito até 72 horas após a violência.

Desde 2017, mais de 1500 pacientes já foram acolhidas pela unidade. “Apesar de os atendimentos ocorrerem com ou sem o registro do Boletim de Ocorrência (B.O.), a notificação é fundamental para garantir maior precisão e eficácia nas políticas de reparação”, afirma Jamile Martins, médica ginecologista e coordenadora do AME.
Para mais informações ou encaminhamentos, os contatos podem ser feitos pelos telefones (71) 3995-0680 ou WhatsApp (71) 98350-2942. Denúncias de violência sexual também podem ser feitas pelo Disque 180.

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