Publicado em 04/02/2024 às 17h30.

Baile de pré-folia para PCDs tem foliões mirins fantasiados e show de Saulo

Evento promovido em parceria com a prefeitura ocorreu no sábado (3), na orla do Jardim dos Namorados

Redação
Foto: Ascom/Sempre

 

Borboletas, piratas, bailarinas, pedritas, palhacinhos, unicórnios ou simplesmente o traje. Teve espaço para imaginação e muita animação no baile Carnaval Saulo com Sol para pessoas com deficiência (PCDs), realizado em parceria com a Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), na tarde deste sábado (3), na orla do Jardim dos Namorados. Cerca de 220 PCDs participaram da festa.

Um show à parte de empatia de Saulo Fernandes, mas também do público. A sintonia entre eles fez lotar o palco de crianças e adolescentes. Um dos pontos altos do show foi a apresentação da música do rei Roberto Carlos ‘Como é Grande o Meu Amor por Você’, feita pelo autista Andrey Oliveira, de 17 anos, e dedicada ao cantor.

O secretário da Sempre, Júnior Magalhães, não escondeu a gratidão pela comunhão de pensamento inclusivo entre o artista e o Executivo municipal.

“Hoje tivemos mais um momento pré-carnavalesco para que as pessoas com deficiência pudessem ter conforto e segurança e, o mais importante, com um artista que a gente se orgulha da sua trajetória, não apenas como grande cantor, mas da sua sensibilidade com a causa. Ele, de fato, tem uma relação com a pessoa com deficiência, fez todo esse show de forma gratuita. Então, sou muito feliz em poder, ao seu lado, proporcionar esse momento a esse público tão importante que tanto precisa de políticas inclusivas. Por isso, trabalhamos cada vez mais neste sentido”, disse Magalhães.

Saulo fez ainda um dueto com Manu Dourado, com deficiência visual, momento que também emocionou os presentes no Jardim dos Namorados. Mas, não parou por aí: teve muito confete e serpentina ao som de Chame Gente, Raiz de Todo Bem e Cabelo Raspadinho.

Questionado sobre o que o levou a investir no projeto, o anfitrião da folia resumiu em uma só palavra: amor. “Após viver uma experiência sublime de fazer um festival para os PCDs na Arena Fonte Nova, antes da pandemia, senti a necessidade de fazer o baile de Carnaval, assim que pudesse, e tivesse espaço para tanto. É uma coisa de crescer o espírito, é uma coisa linda, toda vez eu aprendo. Vai ser difícil dormir hoje porque fica passando o filme na minha cabeça de todo cuidado, de toda sensibilidade, isso tudo evolui a gente de uma forma que não tem volta e eu amo”, descreveu.

Regina Santos, mãe do pirata Bento Jesus Bahia, de 5 anos, que inicialmente estava tímido, mas ao fim parou em cima do palco, frisou a importância do evento. “Esse evento foi muito importante, foi único, desde a preparação e o vestir da fantasia a todo acolhimento, acessibilidade, interação que o meu filho recebeu. Só tenho a agradecer”, declarou.

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