Publicado em 12/02/2024 às 16h53.

Banda Mel retorna ao circuito Osmar após 30 anos e emociona público

Sucessos como 'Prefixo de Verão', 'Crença e Fé” e 'Baianidade Nagô' embalaram foliões na avenida

Redação
Foto: Alfredo Filho/Secom

 

Após 30 anos de hiato, a Banda Mel está de volta ao Carnaval de Salvador e às ruas do tradicional circuito Osmar (Centro). Formado por Márcia Short e Robson Morais, o grupo emocionou os foliões presentes na avenida nesta segunda-feira (12) e embalou sucessos do axé music e do samba-reggae. “Prefixo de Verão”, “Crença e Fé” e “Baianidade Nagô” fizeram o público cantar em uníssono.

O público foi ainda mais ao delírio após a banda, juntamente com a cantora e ministra da Cultura, Margareth Menezes, entoar a música “Faraó – Divindade do Egito”, canção histórica composta por Luciano Gomes, em 1987. Pouco antes da saída do trio elétrico, Márcia Short relatou a alegria de estar de voltar ao Carnaval de Salvador e comentou o carinho que tem recebido do público desde o anúncio do retorno da banda.

“Muita alegria e emoção. A receptividade tem sido excelente. As pessoas estão felizes, matando a saudade. Eu recebi uma canção de um compositor que fala ‘é o som dos tambores voltando, e é o mel a saudade adoçando’. Ele traduziu em duas linhas o que a gente sente. É como se a gente tivesse colocado mel nessa saudade”, disse.

Robson Morais, por sua vez, resolveu antecipar o que os foliões podem esperar ao longo das cinco horas de shows. “A música afro é a base de toda sonoridade, de todo o discurso que a gente traz. Vamos apresentar uma discografia maravilhosa, cheia de sonoridade negra”. E completou. “É uma felicidade enorme cantar nesse circuito tão icônico”, contou.

Valorização

Apoiados pela prefeitura, os vocalistas também realizaram apresentações solo, no último sábado (10), na Varanda da Folia, localizada na Passarela Nelson Maleiro, no circuito Osmar. Durante a entrevista, Márcia destacou a importância do apoio do poder público na festa carnavalesca.

“O Carnaval é um polo de serviço, geração de emprego e renda, que fomenta a funcionalidade da cidade. Então, eu acho que é fundamental que a prefeitura dê apoio aos projetos que têm relevância e incentivem os que estão começando. E com relação ao legado dos blocos afro, é um momento histórico e também de reparação. Então, a gente agradece o acolhimento, o apoio e, sobretudo, esse olhar consciente”, finalizou.

 

 

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