Publicado em 03/03/2025 às 11h56.

Deputada rebate Bruno sobre 2026 e diz que ACM Neto ‘costuma bater no teto’ nas pesquisas

"Tenho muita tranquilidade em dizer que venceremos [em 2026]", afirmou Alice Portugal (PT)

Fredie Ribeiro / Matheus Morais
Foto: Jorge Jesus/bahia.ba

Em entrevista ao bahia.ba nesta segunda-feira (3), a deputada Alice Portugal (PT) respondeu à declaração do prefeito Bruno Reis (União Brasil) sobre as eleições de 2026 e afirmou que ACM Neto, provável oponente do governador Jeronimo Rodrigues no pleito do próximo ano, “costuma bater no teto” durante as pesquisas eleitorais.

No domingo (2), o prefeito de Salvador disse que “será mais fácil vencer” a oposição em 2026 e rechaçou a possibilidade de uma aproximação politica entre o União Brasil e o PT. Em resposta, Portugal foi incisiva ao afirmar ter “muita tranquilidade em dizer que venceremos”

“Ele [ACM Neto] tem aquele eleitorado, e evidentemente nós temos mais flexibilidade, nossa frente ampla é democrática, dialoga com todas as forças de centro, da esquerda”, disse a parlamentar, entrevistada durante a Mudança do Garcia.

A deputada ainda ironizou a fala do prefeito e relembrou a aprovação de 61% do governador Jerônimo Rodrigues (PT) na pesquisa Genial/Quaest, divulgada na quinta-feira (27). “A não ser que ele [Bruno Reis] tenha algum serviço de quiromancia, que garanta a previsão do futuro [para saber o resultado das eleições de 2026], porque o governador Jerônimo tem 61% de aceitação, isso [o] coloca entre os mais aceitos do Brasil”, afirmou Portugal.

Federação Brasil Esperança

Questionada sobre sua avaliação para a renovação da Federação Brasil Esperança (formada por PCdoB, PT e PV), Portugal afirmou que o modelo é um “aprimoramento da democracia” e que é responsável por “diminuir o conto das legendas gerais e mantém viva [as] legendas que poderiam desaparecer do ponto de vista da representação no parlamento”, disse a parlamentar.

“Isso para nós é fundamental, o PCdoB é muito forte na Bahia, mas não é tão forte em São Paulo, então nós fazemos esse equilíbrio de pesos e contrapesos. O PT é muito forte no Nordeste, não é tão forte no Sul, e aí nós vamos nos ajudando mutuamente. Eu sou uma defensora das federações e acredito que o que pode acontecer, no máximo, é ela ser ampliada com outros partidos”, completou.

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