Publicado em 26/02/2020 às 11h37.

Informe publicitário: monitoramento por reconhecimento facial captura 42 foragidos durante a folia

De acordo com os dados, entre os foragidos capturados dois estavam envolvidos em homicídios

Redação
Foto: Alberto Maraux/ SSP BA
Foto: Alberto Maraux/ SSP BA

 

O Sistema de Reconhecimento Facial da Secretaria da Segurança auxiliou na captura de 42 foragidos da Justiça, no Carnaval de Salvador durante os seis dias oficiais de festa na capital baiana.

O dado foi apresentado na manhã desta quarta-feira (26), durante coletiva de balanço da festa, realizada no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar.

De acordo com os dados, entre os foragidos (40 homens e 2 mulheres) capturados dois estavam envolvidos em homicídios, 13 relacionados a tráfico de drogas, 14 procurados por roubos, três ligados a furtos e outros casos.

“O Carnaval de 2020 confirma o nosso pioneirismo no uso de tecnologia de ponta em grandes eventos. Começamos na festa do ano passado, com o Reconhecimento Facial e tivemos um preso. Na Micareta de Feira alcançamos 33 foragidos e agora, encerramos a folia de Salvador com 42 capturados”, comemorou o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa.

Neste ano o sistema contou com 300 câmeras espalhadas pelos circuitos oficiais da festa, Dodô (Barra/Ondina), Osmar (Centro) e Batatinha (Centro Histórico). O monitoramento foi empregado em pontos de entrada e saída, além de estações de transporte público. Em 2019, as câmeras ajudaram a localizar um homem que era considerado foragido da Justiça por crime de homicídio.

O monitoramento por reconhecimento facial também auxiliou em uma contagem mais próxima da realidade de pessoas que participaram do evento nos circuitos oficiais. No total foram 11,7 milhões curtindo a festa entre quinta e a quarta de cinzas. Desses, 6,9 milhões se concentraram nos bairros da Barra e Ondina. No circuito Osmar (Centro) foram 3,4 milhões e no Batatinha (Centro Histórico) 1,4 milhões pessoas.

“Se pegarmos o número geral de público e fizermos uma conta proporcional à quantidade de ocorrências, temos 0,003% de vítimas de delitos. É muito pouco levando em consideração uma festa de rua, com locais apertados, uso excessivo de álcool e, em alguns casos, de drogas ilícitas”, comentou Barbosa.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.