Publicado em 25/02/2025 às 11h53.

Lavagem Cultural da Funceb abre Carnaval no Centro Histórico nesta quarta-feira (26)

O cortejo terá concentração na Rua Chile e segue em direção ao Largo Quincas Berro D’Água

Redação
Foto: Lucas Malkut / Ascom Funceb

 

O abre-alas do Carnaval do Centro Histórico de Salvador já tem data marcada. A 33ª edição da Lavagem Cultural da Funceb acontece nesta quarta (26), às 14h. O cortejo terá concentração na Rua Chile e segue em direção ao Largo Quincas Berro D’Água.

Neste ano, os vocalistas da banda Cortejo Afro serão coroados em reinado coletivo. Portella Açúcar, Aloísio Menezes e Claudya Costta receberão as coroas de Reis e Rainha da Lavagem Cultural, além da participação especial de Veko Araújo, símbolo do Cortejo.

Nascido no Pelourinho, Portella Açúcar faz jus à frase “Esse já nasceu artista”, tendo trilhado sua jornada artística com os maiores pilares estéticos artísticos dessa cidade carnavalesca, como o Coral de São Bento, Balé Folclórico da Bahia e o Bando de Teatro Olodum.

Aloísio Menezes, por sua vez, é considerado um dos maiores artistas brasileiros e dono de uma voz insubstituível no cenário musical do país. Nascido e criado no bairro do Garcia, em Salvador, e hoje morador conhecido do Centro Histórico, o artista carrega em sua trajetória um potente legado. Há mais de 25 anos como integrante do Cortejo Afro, Aloísio segue uma carreira independente e eclética, agregando nos mais diversos estilos musicais e buscando levar sua arte a todos os cantos.

Já Claudya Costta traz nas suas letras a elevação da autoestima negra, através de sua versatilidade e poder de misturar ritmos afrodiaspóricos, como o Afrobeat, o Afropop e influências do Jazz, Blues, do samba, R&B e referências do Samba Reggae. É uma artista multifacetada, cantora, compositora e também escritora.

A animação da Lavagem Cultural da Funceb ficará por conta da banda Dona Genoveva e da Banda Pinel, atualmente comandada pela vocalista a cantora Mirella Bastos. A Lavagem ainda renderá homenagem à Valdemira Telma de Jesus Sacramento, a Negra Jhô, conhecida pelo seu trabalho de arte com tranças, torços e turbantes. Desde a década de 70, Negra Jhô contribui para a emancipação da identidade negra, é precursora do empoderamento do cabelo natural, transformando a forma como homens e mulheres negros olham para a sua própria estética.

A homenagem vem por seus relevantes serviços prestados ao fortalecimento da Cultura da Bahia e reconhece sua inestimável e marcante presença empreendedora e artística no Pelourinho, Centro Histórico de Salvador.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.