Publicado em 03/03/2025 às 18h33.

Olodum nega atraso de bloco no Carnaval e acusa presidente da Saltur de racismo

Em nota, a banda esclareceu que cumpriu todas as normas estabelecidas pela Prefeitura de Salvador

Redação
Foto: Magali Magalhães/Divulgação

 

 

A banda Olodum repudiou, nesta segunda-feira (3), as declarações do presidente da Saltur, Issac Endigton, sobre o “suposto” atraso do bloco no desfile de domingo (2) no Circuito Dodô (Barra-Ondina), em Salvador. Em nota, o grupo afirmou que enxerga as afirmações como “ato perfeito de racismo institucional”.

A instituição relatou surpresa com a declaração de Issac Endigton, em que afirma que o início dos desfiles de domingo (2) “foi marcado por um atraso de mais de uma hora”. O trio elétrico do bloco afro foi o primeiro a desfilar no circuito.

“O Olodum cumpriu rigorosamente o horário estabelecido. O bloco iniciou a apresentação na concentração às 14h29 e deu início ao percurso no Circuito Dodô (Barra-Ondina) às 15h. Durante todo o trajeto, até o encerramento às 20h17, não houve qualquer intercorrência que impactasse o cronograma dos demais blocos”, declarou.

“Fizemos um desfile conforme acordado com a Saltur e a Prefeitura de Salvador, respeitando todas as normas e o sistema do Carnaval, bem como os foliões que nos acompanham. O Olodum não aceitará acusações infundadas que prejudiquem sua imagem”, disse a diretoria do bloco.

A banda declarou ainda que o bloco afro é o primeiro a desfilar no circuito Barra-Ondina e que as declarações de Endigton são ato de racismo. “O Olodum, primeiro bloco afro a desfilar no Circuito Dodô é referência mundial na cultura afro-brasileira enxerga tais declarações como um ato perfeito de racismo institucional. Por isso, exige respeito à sua história”, afirmou.

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